
Quando criança basta uma simples oração para sentirmos todo fervor da presença de Deus. É como se um manto quente nos cobrisse e nos desse uma sensação de calor ideal: nem quente e nem frio. É com se fossemos encobertos por nossas mães, que permaneceriam ao lado da cama até que dormíssemos.
Contudo, com o tempo, esta sensação de fervor e paz que nos invadia a cada oração torna-se cada vez mais tênue e branda. E é exatamente nesse momento, quando passamos a ser considerados pessoas capazes de praticar, sozinhos, atos da vida cotidiana, quando passamos a responder por nós mesmos, quando adquirimos, dia após dia, mais responsabilidade e maturidade, que necessitamos despertar aquela criança que com o tempo adormeceu.
Torna-se necessário não só despertá-la, mas também alimentá-la, para que ela possa se fortificar com os dias, fortalecendo a nós mesmos. Precisamos, assim, buscar o alimento, e devemos buscá-lo em Deus, traduzindo-o em um grupo de orações, em uma igreja, na oração pessoal, e acima de tudo no afeto familiar, unindo então tudo isto para que possamos dar uma alimentação ideal a este menino que se chama Amor.