
Antônio Porto foi raridade nesta vida terrena. Ultrapassou a barreira do comum com naturalidade, despertando reconhecimento e admiração por parte dos que o conheciam.
Privilegiados foram aqueles que tiveram a oportunidade de conviver com ser de tamanha grandeza. O cotidiano do Portinho revelava uma existência de engrandecimento cultural e elevação. O modo polido de se portar confirmou a genialidade também na seara moral.
Amava sua família de forma incondicional. Chamou por sua mãe, sua esposa e seu filho até os últimos dias de sua vida.
O poeta Antônio Porto prezava por um português falado e escrito de forma correta e gostava da simplicidade, dos mais humildes, abominando as ostentações e as coisas materiais.
A medida de tudo isso ficou em nossos corações. Contrariando Vinícius de Morais, foi eterno, pois sua chama nunca se apagou. Fez-se infinito...
Edilson Santana G. Filho e Antônio Davi Macedo de Castro